sexta-feira, 30 de novembro de 2012

[RESENHA] - Lágrima de Fogo





INFORMAÇÕES
Edição: 1
Editora: Novo Século
ISBN: 9788576797227
Ano: 2012
Páginas: 312
Publicação: Nacional
Selo: Novos Talentos

 SKOOB: [LINK AQUI]








SINOPSE:
 No universo existem oito mundos paralelos, entre eles Agnitellure, conhecido como “a terra casta”. Durante vários milênios, todas as raças viveram em harmonia e prosperidade, mas mesmo neste lugar, a paz não durou para sempre. Quando anjos caídos e dragões decidem invadir o terceiro dos oito mundos, denominado “Terra”, os anjos da paz recebem ordens dos Quatro Grandes – criaturas ancestrais, protetoras de Agnitellure – para que levem ao seu mundo a mais mortal e perigosa criatura: os humanos. Agnitellure nunca mais foi a mesma. As criaturas mágicas passaram a se esconder. Uma nova guerra está para surgir. Profecias e lendas começam a criar vida. As árvores pararam de cantar ao som do vento, os mares estão agitados. Laços de sangue estão instáveis, os valores deturpados, e somente uma criança pode trazer a paz.



“Se não acabarmos com a guerra ela acabará conosco.” 

Foi com essa frase que Ana Macedo nos recebe em sua obra Lágrima de fogo, o primeiro volume de uma série de oito livros. A frase é de H. G Wellse tem um forte impacto sobre nós, pois ao mesmo tempo em que é uma frase forte, traz consigo um significado grandioso.

Ana Macedo nos leva a um universo magnífico. Além de nosso mundo, a Terra, existem outros sete mundos paralelos espalhados pela imensidão.  A história de Anne, como é chamada a personagem principal, começa em Agnitellure, mais conhecida como “Terra Casta”. Ali a autora explora a mente de nossa heroína até ela precisar sair de sua zona de conforto e enfrentar os obstáculos impostos pelo destino.







Ana consegue reunir em uma história, humanos, elfos,
dragões, anjos, e muitos outros maravilhosos seres, em meio a uma guerra prestes a estourar
entre os reinos, e claro, nossa heroína, será a chave principal de tudo isso.


O livro é escrito em três perspectivas. A de Anne, a de Dracco, um personagem forte na trama, ouso dizer que pra mim ele aparenta mais forte que a própria Anne, e ora a história é narrada em terceira pessoa. Logo no inicio, a autora nos apresenta uma cena espetacular. Um anjo entra na casa de Anne à sua procura. Mas esse anjo está em uma forma agourenta, e a descrição da cena que a autora faz, foi uma das melhores para mim.


Enquanto a história vai acontecendo, Anne e Dracco, seu “homem-Dragão” protetor, vão se aproximando cada vez mais, e a exploração desse relacionamento me lembrou muito A Maldição do Tigre, livro da autora internacional Collen Houck. Mas nesse ponto a autora pecou. Lágrima de Fogo é uma história de fantasia, aventura e de romance sim, mas Ana focou muito no relacionamento entre os dois personagens, e com isso senti falta de um endossamento maior com a trama da história.




Por trás da vida de Anne e Dracco, uma grande guerra está prestes a explodir,
e segundo a profecia, Anne é aquela que unirá os povos novamente.
Mas nem todos pensam dessa forma. Há aqueles que querem matá-la a todo custo.
Aqueles que querem protegê-la, mesmo que isso custe suas vidas,
e aqueles que se aproveitam da situação pacificamente,
mas para benefício próprio, como Desmond faz,
irmão de Dracco
e regente do trono de seu mundo.



A história em si possui uma fluência bem rápida e agradável.Seus capítulos são bem curtos, e isso atrapalhou um pouco a leitura, pois não senti necessidade de tantos capítulos na história. A autora não é descritiva demais com os detalhes, ela soube dosar o quanto o leitor precisava saber do ambiente a sua volta. Mas exagerou um pouco na descrição dos pensamentos de anne, o que me fez detestá-la no início. Mas em tudo no livro o que mais senti falta foram os pontos de virada. São esses pontos que movem a história. Situações conflitantes em que o personagem precisa passar. Isso causa no leitor um frenesi consumista de páginas. em Lágrima de Fogo, esses pontos de viradas foram fracos.





CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

a) Arte da capa
Ilustrada pela artista Celtic Botan, a capa do livro chama atenção pelas suas cores, mas não incita tanto quanto o nome do livro. Ela representa bem sim a história e passa um ar bem juvenil para o leitor.


b) Trama
Ana criou um mundo maravilhoso, e sua imponência é sem igual, mas devida a grandeza do mundo que criou, ela perde ponto pela pouca exploração de todo material que tinha disponível para trabalhar. Isso também vale para alguns personagens secundários que se mostraram fortes e promissores, mas que não tiveram muita participação na  trama.


c) Caracterização dos personagens:
Os personagens são muito cativantes, quase todos, com uma única exceção, Anne. Ela é irritante, insegura, e muito criança. Suas atitudes não são de uma garota de sua idade. Muito imatura e quase que bipolar. Já os outros personagens, possuem a toda força que falta na personagem principal.



d) Qualidade do livro (papel, letra, erros e etc.):
A editora Novo Século vem mantendo seu status de qualidade em suas publicações. Muito bem diagramado, o exemplar de Lágrima de Fogo é um 15 x 22 cm,  com ótimo acabamento.  Possui páginas amareladas e uma fonte muito boa para ler. É leve e firme.


e) Comparação com outras obras do gênero
È uma obra boa. Tem tudo para dar certo se a  autora souber dosar os elementos que a compõe, endossar mais os conflitos, e envolver mais os personagens

NOTA: 3,0




Licença Creative Commons


Resenha - Lágrima de Fogo de Moisés Suhet é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Perssões além do escopo dessa licença podem estar disponível em http://edensaga.blogspot.com.br.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

[PARCERIA] - Ubirajara Santos

Olá Pessoal!

Hoje venho apresentar mais um autor que está selando parceiria com o blog. Ubirajara da Silva. O escritor nos trás o livro Cemitério da Praia, publicado pela editora Baraúna. Que tal conhecermos um pouco mais sobre o autor?



Sobre o autor:
Ubirajara da Silva Santos, professor e escritor, nasceu em 1961 na cidade de Vacaria no Rio Grande do Sul. Órfão de mãe aos nove anos de idade enfrentou na infância as barreiras da miséria, do abandono e das vicissitudes de uma vida sofrida. Formado em 1992 no curso superior de Ciências Físicas e Biológicas, prima para o desenvolvimento espiritual dos seres existenciais nos diversificados caminhos que levam a senda da evolução universal.








Cemitério da Praia

 Sinopse:
 Nos anos setenta na pacata cidade da serra gaúcha, integrantes de uma mesma família, em benefício de um amor maior, por meio de um estranho acordo, deixaram seus lares e seguiram cada um por caminhos diferentes. Maria, a mãe, primeira a partir deixou o lar no dia seguinte após o aniversário de doze anos do filho e se aventurou pelo mundo a fora. Tempos depois, ao levar uma mensagem de esperança ao pai de Daniel, seu colega de trabalho e líder da comunidade estranha do cemitério, Maria conheceu na praia a pequena poetisa Tábata. Através dos seus versos líricos ela reportou-se aos tempos de família sentindo reacender em seu coração a chama viva das lembranças e saudades de outrora.   Distante no pulsar da natureza, ela ouvia através dos ventos a voz do filho e contemplava a sua face nas noites de lua cheia. Ouvia suas canções nos estrondos das cachoeiras e suas danças nos redemoinhos das folhas secas. Nas gotas de orvalhos sobre a relva sentia suas dores e aparava suas lágrimas nas garoas finas de verão. No caminhar entre os lírios dos campos via o seu sorriso e no subir da serração o seu amor. Porém quando conheceu José Aníbal no cemitério ela...


INFORMAÇÔES:
Edição: 1
Editora: Editora Baraúna
ISBN: 9788579235771
Ano: 2012
Páginas: 233
Skoob: [LINK AQUI]

*** 
"Cemitério da Praia, além de ser um romance espírita 
é um livro mágico, que aos poucos no desenvolver do enredo, 
revela sutilmente através dos personagens conhecimentos ocultos e milenares, desmistificando preconceitos e crenças populares. 
Ele convida o leitor a refletir nas 
possibilidades da existência de um ser supremo e criador do universo, 
bem como; da nossa existência em outras esferas, 
planos, dimensões ou qualquer outra forma de moradia material, semi-material, etérea ou espiritual."

 ***


 Que tal degustarmos uma página do livro? 

 .... Emília alheia ao mundo, envolta em seus pensamentos durante o percurso, sentia no tempo a sutileza do vento a envolvê-la como se estivesse lhe acompanhando naquela jornada estranha. Ao ultrapassar o portal da cidade desértica “Cemitério da Praia”, sentia em cada morada o final de uma história e o início da outra. Sentia por detrás de cada lápide uma vida, uma família, uma história, um mundo. Por cada lápide que passava observava que até ali chegava os resquícios de uma sociedade desumana injusta e cruel. Ela sentia isso ao ver as folhas secas descerem das árvores nos incautos dos ventos e como chuvas de pétalas adornarem as marquises com flores levando-a lembrar-se que Deus traz o socorro no ápice dos desamparados. Viu os redemoinhos levitar as pétalas secas em cirandas nos sepulcros esquecidos pelo tempo. Escutou o assobio do vento zunindo em canções homenageando as almas desraigadas. Viu também as luzes das velas brancas e vermelhas alumiarem as almas dos abastardo, enquanto os esquecidos aguardavam a escuridão da noite chegar, para que as luzes do luar acendessem seus castiçais. No ziguezague pelas alamedas, lhe chamou atenção o jazido de uma tenra idade desvanecida, com sua foto desbotada pela erosão do descaso. Mas, como na escuridão sempre há de brotar arestas, percebeu que Deus em sua infinita bondade fez crescer no jazido ervas daninhas, formando um jardim de gramas, de onde partiam pequenas flores, que cheias de vida espalhavam no ambiente, a sua volta, essências perfumadas, desmistificando as oligarquias capitalistas em seus sonhos materiais. Nos rastos dos mundos, envolta em seus devaneios avistou ao longe a lápide de Tábata. Parou subitamente e sentiu a realidade aflorar a sua volta. Em seus braços doloridos pesavam diversos arranjos florais, escolhidos especialmente para enfeitar o túmulo de sua filha Tábata. Resolveu prosseguir em passos lentos enquanto suas lágrimas em correnteza pela face eram estancadas pelo seu lenço piedoso. No fim do calvário ela parou. No silencio leu em voz alta no pergaminho, seu terceiro poema gravado na lápide, especialmente feito por ela para sua filha Tábata que dizia: “Montada em seu cavalo branco, Ela atravessou a cachoeira, Com seu lindo vestido branco, Ela prosseguiu toda faceira” Após alguns minutos de silêncio, Emília tirou uma rosa violeta e a colocou deitada por sobre o túmulo vitrificado de Tábata e olhando para a foto de sua filha sentiu uma rajada de vento soprar-lhe os cabelos. Entendendo que Tábata agradecia e não conseguindo reter às lágrimas que brotaram avidamente de seus olhos, virou-se e caminhando lentamente por entre as alamedas, foi deixando em cada choupana por onde passava, ora flor vermelha, ora flor azul, ora... ‒ Ela não se importava com as cores, mas se importa com o gesto de caridade.... 





Onde encontrar o seu exemplar de Cemitério da Praia:

1- Livraria Cultura: [LINK AQUI]   

2- Livraria Curitiba: [LINK AQUI]          
3- Livraria Travessa: [LINK AQUI]
4- Livraria Gato Sabido:  [LINK AQUI]
5- Livraria Mundo Positivo: [LINK AQUI]
6- Livraria Ebookcult: [LINK AQUI]
7- Livraria Iba: [LINK AQUI]
8- Livraria Baraúna:  [LINK AQUI]


 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Resenha - O Trono do Sol - A Magia da Alvorada


Vi O Trono do Sol pela primeira vez numa livraria no centro de São Paulo. Ele estava em destaque na primeira prateleira, ao lado d’O Festim dos Corvos, com uma capa muito bonita e uma frase do próprio George Martin elogiando o livro. Não é preciso dizer que eu fiquei pra lá de curioso e só descansei quando tive o livro e mãos e comecei a ler.


Bem, a trama se passa em Nessântico, um império que se estende por quase todo o mundo conhecido, mais ou menos que nem Roma foi em seu tempo. Mas tem umas pequenas diferenças. A sociedade é matriarcal, ou seja, a mulher tem mais “importância” do que o homem. A religião também é muito importante nesse mundo, chegando a ser uma força tão grande quanto a própria Coroa. A proposito os governantes máximos desse império se chamam Kraljika ou Kraljiki. E agora chegamos a uma encruzilhada. O autor (S. L. Farrell) fez uma pesquisa enorme pra escrever este livro. Ele inclusive cita alguns livros que leu logo no inicio, na parte dos agradecimentos.

E chegamos ao primeiro ponto. Com tanta pesquisa, Farrell conseguiu criar um mundo completo e complexo. Dá pra perceber que o cara pensou em tudo. A trama tem bagagem histórica própria, com personagens históricos, golpes e passado politico. A politica e a organização social também são diferentes do que estamos acostumados. A religião foi bem pensada, tendo a hierarquia e a mitologia bem descritas no decorrer da trama. Todas as coisas são bem amarradinhas, sem espaço para pequenos erros ou pontas soltas. Dá pra ver que o autor realmente pesquisou muito para criar um mundo inteiramente novo a partir das referencias que teve.



E agora vem a parte ruim.
Como já disse o mundo é inteiramente diferente e completo. Existem algumas referencias, como a semelhança com a França, que o próprio autor cita nos Agradecimentos. E outras que vamos percebendo ao longo do texto nesses momentos em que comparamos a coisa escrita com alguma outra que já conhecemos para poder entender a ideia do autor. Essa inspiração na França também está muito presente na nomeação dos lugares e pessoas. Mas Farrell não apenas nomeia lugares e pessoas, mas também dá nomes novos a vários outros elementos cotidianos. Por exemplo: Na trama Pai é chamado de Vatarh e Mãe é Matarh.

Existem vários outros nomes inventados ou modificados pelo autor durante a historia. Nomes de coisas importantes que se repetem sempre, mas você não sabe o que significam.
O fato é que o leitor simplesmente é inserido na historia e segue o curso da trama. Não existem muitas explicações ou partes introdutórias. E você precisa entender as coisas por si só, se acostumar com os nomes diferentes e seguir em frente. Isso normalmente é uma coisa legal em livros, as vezes perco a paciência com autores que descrevem ou explicam demais. Mas nesse caso eu achei que houveram explicações de menos.

Porem, eu não posso ser injusto também. Farrell colocou poucas explicações no meio da trama porque seu mundo tem coisas demais a serem ditas. Se ele colocasse tudo isso no corpo da historia ela ia ficar mesmo irritante. Ao invés de perder tempo explicando, Farrell resolveu fazer um apêndice no fim do livro com todas as informações necessárias. Lista de Personagens (principais e coadjuvantes), Dicionario de todos os termos diferentes que aparecem no livro, Personagens Históricos e  um compendio de vários trechos da Concórdia (uma espécie de Manual da sociedade de Nessântico que mostra como funcionam a politica e a fé). O apêndice também conta com mapas dos domínios e da cidade de Nessantico. Como já disse o cara pensou em tudo. O único problema é que no livro não existe nenhuma referencia a esse Apendice. Então se você for desses leitores que gostam de deixar o final por ultimo que nem eu é pouco provável que você o ache. Eu achei quando o texto citou outra cidade e eu fui procurar algum mapa no fim do livro. Então tive de parar de ler a historia para ler o apêndice e não me sentir mais perdido. Pra falar a verdade ainda assim não me acostumei muito com os nomes.


Então, se você pretende ler O Trono do Sol preste bem atenção nessa dica: Existe um Apendice que te ajuda a entender o livro no final dele, não esqueça dele! Você pode precisar. A orelha do fundo do livro também tem uma parte picotada. Essa parte que dá pra destacar pode ser usada como marca paginas e tem uma relação com os principais termos usados durante a narrativa. Então quando você tiver duvida sobre algum termo não precisa ir ao final do livro, é só recorrer ao seu marca páginas. ;D

Agora voltando ao livro. A trama é cheia de conspirações, traições e reviravoltas. Algumas são bem previsíveis, outras te pegam de surpresa. Achei legal que o autor, além de se preocupar em criar um mundo totalmente novo, deu a devia importância para a historia de fato. A narrativa é bem encorpada e tensa por causa desses momentos.

Os personagens também são bastante complexos. É legal que todos tem a personalidade bem definida mas as atitudes são imprevisíveis, então há sempre a vontade de saber o que vem a seguir. Os capítulos também são divididos por personagens, que nem Guerra dos Tronos. Eu sei que a intenção era não fazer nenhum personagem como protagonista da historia, mas para mim isso não deu muito certo. A historia tem uma protagonista: Anna co’Seranta. Uma personagem que começa fraca e vai crescendo aos poucos, enquanto precisa aprender a lidar com jogos de poder e influencia.

O romance aparece mas não tem muito destaque. Já a ação tem um pouco mais de participação, mas não muita, durante a trama, se intensificando com o decorrer da historia. Mais para o final a adrenalina cresce e os momentos de ação tomam grandes proporções . Mas até mesmo esses momentos são apenas resultados das manobras politicas, conspirações e intrigas que acontecem no livro e tem o maior destaque.
A magia também está presente, e como tudo no mundo de Nessântico, é diferente. N’O Trono do Sol a magia está intimamente ligada à religião e a sociedade. Achei incrível como na cidade tudo é feito por magia, e consequentemente, pela Fé. Pra se ter uma ideia, até os postes de luz, os carros e o tratamento de esgoto são feitos com magia.

Bem, no final de tudo e apesar de meus desagrados, O Trono do Sol é um livro que vale a pena ler. Você pode ter alguma dificuldade com os nomes diferentes, pode não se divertir tanto e até chegar a ficar entediado as vezes. Mas vai gostar das surpresas, se envolver nas tramóias e torcer por seus personagens preferidos. Também vai perceber o quanto a obra consegue ser completa dentro de seu universo e vai admirar o Autor por ser tão cabeção (no bom sentido tá?). E quando terminar o livro, você, como eu, vai ficar com vontade de ler o próximo só pra saber o que mais vai acontecer.
Agora vamos aos

Critérios de Avaliação

a) Arte da capa: A capa tem uma ilustração do Trono do Sol brilhando. É uma ilustração muito bem feita que, inclusive, foi um dos motivos pelos quais eu comprei o livro. O titulo tem uma tipografia própria, imponente. Mas, para mim, tem letras demais. São usadas 3 tipos diferentes de fontes só na capa e o livro tem títulos e subtítulos. Apesar de tudo, a citação de George Martin na capa foi uma bela jogada.

b) Trama: A narrativa conta com conspiração, traição, sedução e varias reviravoltas. É uma ótima mistura, mas apesar de tudo eu não fiquei preso pela leitura. Farrell também divide os capítulos por personagens e ciclos. Achei boa a ideia dos ciclos porque funcionam como capítulos durante a narrativa, mas achei desnecessária a divisão por personagens.

c) Caracterização dos personagens: Os personagens tem personalidades bem delimitadas, o que torna fácil a identificação dos leitores com eles. Porem as atitudes que vão tomar nas situações que passam são imprevisíveis. As descrições das roupas e feições também merece destaque, o autor consegue nos fazer imaginar muito bem os personagens sem precisar ser prolixo.

d) Qualidade do livro (papel, letra, erros e etc.): Primeira coisa: esse livro tem colofão¹! Certo só isso já me deixa bem feliz, já que a maioria dos outros ignora essa parte na hora de fazer o livro impresso. Bem, voltando, o papel utilizado é meio poroso e amarelado. Esse tipo de papel ajuda na hora de virar as paginas (elas não teimam em virar juntas) e deixa o livro mais leve, o que é ótimo, pois um livro desse tamanho pesado ia ser um suplicio. A tipografia usada é serifada, não muito redonda, mas seguindo as proporções áureas, então dá pra ler sem se cansar muito. As margens externas dão espaço para os dedos, mas eu achei as internas pequenas demais, você precisa abrir mais o livro pra poder ler. Uma coisa diferente, mas legal, é que esse livro tem uma borda que lembra pincel e papel velho em todas as paginas. A capa é de brochura em papel cartão com laminação fosca, mas tem verniz localizado no titulo, então dá pra ficar passando o dedo por horas...

e) Comparação com outras obras do gênero: É uma historia diferente em um mundo totalmente diferente. Utiliza mais conspiração do que ação e aventura. Mas não está entre os meus preferidos, apesar de não ser ruim.

Nota: 3,5


1 – Colofão é um mini paragrafo que fica na ultima pagina do livro. Ele mostra questões técnicas como tipo e gramatura do papel, tipografia utilizada e gráfica, ano e lugar em que foi impresso. 




Licença Creative Commons
Resenha - O Trono do Sol de Jau Santoli é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Baseado no trabalho em http://edensaga.blogspot.com.
Perssões além do escopo dessa licença podem estar disponível em http://edensaga.blogspot.com.

[LANÇAMENTOS] - Intrínseca - Dezembro


O PESADELO
Após conquistar os leitores em O hipnotista, o detetive Joona Linna está de volta em O pesadelo. Best-seller internacional, o thriller policial de Lars Kepler foi aclamado por público e crítica em dezenas de países. Agora, o autor nos deixa sem fôlego com um novo quebra-cabeça, cujas peças o detetive mais carismático, intuitivo e obstinado da Suécia precisa encaixar. Tudo começa quando a polícia descobre o corpo de uma jovem dentro uma lancha à deriva no arquipélago de Estocolmo. Seus pulmões estão cheios d’água e os médicos legistas afirmam que ela morreu afogada. No entanto, o barco está em perfeito estado e o corpo e as roupas da mulher estão secos. No dia seguinte, um alto funcionário do governo sueco aparece enforcado em seu apartamento. Ele flutua no ar enquanto uma enigmática música de violino ressoa por todo o ambiente. Tudo indica que foi suicídio, mas o salão tem pé-direito alto e não há nenhum móvel em volta no qual ele possa ter subido. Encarregado de desvendar os dois mistérios, o detetive Joona Linna tenta estabelecer um vínculo entre esses acontecimentos que, à primeira vista, não têm relação. Ao descrever o curso vertiginoso de eventos para os quais a lógica é um mero prelúdio, o mais assustador em O pesadelo não são seus crimes horripilantes, mas a psicologia obscura de seus personagens, que mostram como somos todos cegos a nossas próprias motivações.

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 INFERNO
Para muitos historiadores, nenhum outro acontecimento da história da humanidade teve o impacto da Segunda Guerra Mundial, que entre 1939 e 1945 abalou as vidas de centenas de milhões de pessoas em todo o planeta. Jornalista especializado na cobertura de conflitos, com vinte livros publicados, o inglês Max Hastings traça, em apenas um volume, um vasto painel da guerra em todos os fronts, colocando em primeiro plano o testemunho de pessoas comuns, obtido em cartas, diários, livros de memórias e depoimentos. Estudo monumental e abrangente do conflito, Inferno não se limita a fazer uma simples narrativa da sequência de eventos trágicos, desde a invasão da Polônia até a explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki, mas revela ao leitor do século XXI como foi viver, lutar e morrer em um mundo em guerra.




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 NOITE INFELIZ
 Uma das cenas mais icônicas da história: três homens montados em camelos chegam a uma manjedoura carregando ouro, incenso e mirra como presente a um bebê. Na vastidão do céu do deserto, uma estrela brilha intensamente. Um momento de serenidade e graça. Uma noite feliz. Mas quem eram os Três Reis Magos? A Bíblia quase não fala deles. Seus nomes sequer são mencionados. O registro histórico é impreciso. Por que achamos que eles eram reis vindos do leste? E se fossem ladrões sanguinários da pior espécie, fugindo pela Judeia e esgueirando-se na escuridão da noite? A escrita habilidosa de Seth Grahame-Smith mistura fatos históricos a uma atmosfera de mistério para criar uma trama épica: os chamados "Três Reis Magos" são liderados pelo enigmático criminoso Baltasar - o infame "Fantasma da Antioquia". Homens que escaparam da brutal prisão de Herodes e foram parar, por acaso, na famosa manjedoura do Rei recém-nascido. A última coisa de que Baltasar precisava era perder tempo com José, Maria e o filho do jovem casal. Porém, quando os guardas de Herodes começam a matar bebês primogênitos na Judeia, o ladrão não tem alternativa senão ajudar a família a chegar ao Egito. Assim começa uma história sombria e selvagem, protagonizada por figuras bíblicas como Pôncio Pilatos e João Batista, em que a magia dá lugar à perversidade humana.

domingo, 25 de novembro de 2012

[LANÇAMENTOS] - editra ID - Dezembro



As Feiticeiras de East End
As três mulheres da família Beauchamp escondem um segredo: são feiticeiras poderosas, há séculos proibidas de usar sua magia. Joanna consegue ressuscitar os mortos e curar feridas graves; Ingrid prevê o futuro e tece nós que podem resolvem qualquer problema; e Freya tem um encantamento que certamente consegue curar os piores desencantos amorosos. Ela vai se casar com o misterioso Bran Gardiner, e cada vez fica mais difícil esconder seu segredo. Ingrid e Joanna sentem o mesmo dilema, e as três percebem que não podem mais ignorar quem realmente são. Desenterram varinhas e vassouras e começam a criar feitiços bem-intecionados para algumas pessoas. É então que ataques violentos começam a assolar a cidade. Quando uma jovem desaparece, elas percebem que está na hora de descobrir que forças obscuras operam contra elas. Com um roteiro fascinante e algumas aparições surpreendentes de personagens da série Blue Bloods, esta é uma leitura divertida, repleta de casos amorosos, bruxaria e uma batalha entre o bem e o mal que o fará curtir cada página!


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 Abençoadas
Três jovens completamente perdidas, cada uma tendo de enfrentar seus próprios “demônios”. Agnes é uma romântica convicta, mas uma recente desilusão amorosa fez com que ela fosse parar no hospital com os pulsos cortados. Cecília é apaixonada por música, mas acabou tendo que abrir mão de seu respeito próprio por um lugar para dormir ou até para ser paga pelos seus shows.Devido ao seu status de socialite teen, Lucy aparece com frequência nos tabloides sensacionalistas, mas seu estilo de vida superficial faz com que ela se sinta cada vez mais sozinha e vazia.
Essas garotas se conhecem quando vão parar no hospital na mesma noite. Na manhã seguinte, cada uma acorda com um bracelete presenteado por um único rapaz, Sebastian – lindo, misterioso e com um plano para elas.
À medida que as jovens vão se envolvendo com Sebastian, vão descobrindo suas próprias forças e entendendo que a única maneira de salvarem a si próprias é salvando umas as outras.


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ETERNAS ESCAMAS
Aos 18 anos, Lily Sanderson vai se tornar simplesmente ...uma garota. Ela ainda será sereia, mas ao assinar sua renúncia ao trono de Thalassínia, a princesa Lily vai desaparecer, dando a vida plebeia Lily. Com seu namorado Quince ao seu lado, um humano, Lily está feliz com sua decisão. Mas logo a maré começa a virar. Seu pai envia Dosi, a prima encrenqueira, para morar com ela em terra. O que Dosi teria aprontado desta vez para ser exilada e ficar presa em sua forma humana? Ela odeia humanos! As ondas trazem ainda um garoto-trintão direto do seu passado. Sua chegada a deixa confusa, e ela já não tem mais certeza do que quer. Liliy se vê no meio de um tsunami de decisões: seu futuro com Quince versus a lealdade ao reino. Será possível conciliar amor, dever e sonhos? A sequência de No fundo do amor.

Rituais de Compra

Oi, galera! 

Tudo bem com vocês?

Bem, hoje quero falar com vocês sobre o ritual de compra de um livro. É sobre todo aquele caminho que percorremos até decidir se vale a pena ou não adquir um exemplar. O que te faz comprar um? Você compra imediatamente ou espera um pouco? Você pesquisa? Você vai de indicação de amigos/familiares? Você gosta da capa e compra? Vai pelo título? Diante de milhares de livros que você encontra pela frente, como você escolhe aquele que vale (imagina valer) a pena botar a mão no bolso?



Cada um tem um jeito particular de fazer isso e uma das variáveis mais importantes a ser considerada é a questão do dinheiro, certo? Sem ele a gente não compraria nenhum, a não ser que terceiros nos emprestem ou deem de presente (santos amigos!), né? Colocando o dinheiro à parte, o que mais é levado em consideração?

Um fator relevante é a leitura da sinopse. Se ela me agradou, continuo explorando o livro, meio que dizendo para ele: “Querido, me faça querer você”. Então, leio a contra-capa e a orelha do livro. Folheio as páginas de dentro, leio alguns trechos para ver se gosto do estilo do autor. E, se houver, procuro pelos prefácios e posfácios da vida, adoro lê-los porque me dizem muito de um autor. Também gosto de ler a parte dos agradecimentos.



Depois, eu passo a olhar a capa, a diagramação, o tipo de letra, as cores e ilustrações. Passo as mãos pelas folhas para ver de que tipo são: lisas, porosas, “meio-termo” (perdoem-me a falta de termos técnicos aqui!). Vejo se as folhas são aquelas cor de sulfite ou se são mais cor de creme... eu, particularmente, não gosto quando as folhas são brancas, incomodam muito na hora da leitura. Mas, se a o conteúdo valer a pena, fazer o que, né?

Dizem que não se deve julgar um livro pela capa. Concordo plenamente. Mas, devo admitir que uma capa bonita chama muita atenção... (e, bem, o conceito de bonito e feio varia de pessoa para pessoa também, né?) Muitas vezes, a capa é horrorosa, mas o título é tão chamativo que não tem como deixar de dar uma olhada. Tem vezes que você sabe que o livro é muito bom, mas a capa foi feita de uma maneira desleixada, dá um incôôôômodo quando isso acontece...

Depois desse ritual todo, se eu ainda estiver em dúvida, passo para uma outra etapa: a de pesquisa. Passeio pelos blogs literários à procura de resenhas, para saber a opinião deles a respeito dos livros. Também procuro saber a opinião de amigos. Às vezes um livro passa para a minha lista de compras porque um amigo me recomendou de forma tão eloquente e animada que é quase irresistível não querer comprar. Outro fator que pode influenciar é se já li algum trabalho anterior da pessoa e se gostei ou não dele. 


Em alguns casos, quando tenho possibilidade, gosto de assistir à palestras dos autores. O modo como eles se apresentam e como contam o enredo/conteúdo do livro pode me influenciar muito na hora de escolhê-lo. Nesse final de semana, por exemplo, fui numa palestra de Scott Westerfeld. Ele estava lá para lançar seu livro mais recente, “O Leviatã”. A capa do livro é linda e a estória parecia muito interessante, mas só fiquei nisso e não tive impulso de adquiri-lo. O cara arrasou na palestra! E no final dela, a primeira coisa que fiz foi correr até a estante mais próxima para pegar meu exemplar e ir autografá-lo.

 E vocês, como fazem? 



Licença Creative Commons
Rituais de Compra de Carolina Feng é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

[LANÇAMENTOS] - Rocco - Novembro

O Princípio da Tempestade
Sinopse:
Há muitos anos, a família Djones esconde um grande segredo: eles fazem parte de uma sociedade secreta que viaja através dos séculos para evitar que perigosos inimigos baguncem a História. Na tentativa de encontrar seus pais, que estão desaparecidos, Jake é levado da Londres do século XXI para a França do século XIX, a base dos Guardiões da História, onde ele descobre a verdade sobre o sumiço de seus pais e o plano diabólico do príncipe Zeldt para destruir o mundo atual.











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 Como água na chuva
Uma história sobre o amor, o caráter e a compaixão, encenada nos Estados Unidos da época da Grande Depressão. A protagonista é Ella Barron, dona de uma pensão que vive para o trabalho e a criação de Solly, um garotinho fechado em um mundo próprio, que costuma despertar nas pessoa um misto de curiosidade e medo. A chegada de um novo hóspede abala as convicções de Ella, numa trama que trata, com delicadeza e a prosa contagiante de Sandra Brown, de temas como honra, sacrifício, amor e preconceito.








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Nicolau São Norte e a Batalha contra o Rei dos Pesadelos
 Em Nicolau São Norte, primeiro livro do segmento juvenil da série Os Guardiões da Infância, William Joyce conta a verdadeira história de ninguém menos que Papai Noel, que, muito antes de ser São Nicolau (ou Santa Claus), era conhecido como Norte, um destemido espadachim e notório fora da lei. Na história, que traz charmosas ilustrações em preto e branco, somente quando vilões verdadeiros entram em cena Norte encontra outro uso para suas famosas habilidades de lutador, transformando-se no herói adorado por crianças do mundo inteiro.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Nyx na House of Night

Sinopse:
A Morada da Noite não é uma escola como outra qualquer – e não apenas porque é uma escola para vampiros! É um lugar em que magia, religião, folclore e mitologia de diferentes tradições se encontram para criar algo incrivelmente novo. Em Nyx na série House of Night, alguns dos mais aclamados autores de romances para jovens adultos se juntam a outros especialistas para ajudar você a desvendar as influências por trás da série de P.C. e Kristin Cast. Embarque numa viagem com P.C. Cast enquanto ela descobre a tradição que a levaria aos vampiros da Ilha de Skye. Leia a defesa que Kristin Cast faz de mulheres históricas ou mitológicas que, como Zoey, ficaram craques em lidar com vários homens ao mesmo tempo. Faça um tour por Tulsa com a escritora Amy H. Sturgis, que nasceu e cresceu lá. E leia também os instigantes ensaios de: Karen Mahoney, sobre Nyx e outras deusas da noite; John Edgar Browning, sobre a presença dos vampiros no folclore,na ficção e no mundo real; Jana Oliver, sobre tatuagens e outras Marcas; Ellen Steiber, sobre as lendas que sempre cercaram os gatos; Jordan Dane, sobre o povo Cherokee; Jeri Smith-Ready, sobre a incrível inspiração nos Raven Mockers e Kalona; Trinity Faegen, sobre a versão grega do Mundo do Além; Bryan Lankford, sobre os paralelos entre Wicca e rituais vampíricos; Yasmine Galenorn, sobre o culto à Deusa e suas sacerdotisas; Christine Zika, sobre conexões entre Nyx e a Virgem Maria. Nyx na série House of Night traz ainda um apêndice com inúmeras curiosidades sobre a origem dos nomes dos personagens.

Primeiro Capítulo - A Última Nota

Olá Pessoal.
A editora Novo Século, já disponibilizou no ISSUU o primeiro capítulo do livro A Última Nota, livr escrito pelos autores Lu Pilas e Felipe Colbert


Rapadura Cast em Salvador e Brasília - Com Raphael Draccon


[EVENTO] - Turnê Literária - Sorocaba


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Diário das Cartas Curiosas


Sinopse:
Cartas curiosas... Enigmas complexos... E uma fabulosa aventura através das realidaes. Já pensou se toda e qualquer decisão que você tomasse tivesse pelo menos uma consequência importante: a criação de uma nova realidade, uma em que você teria tomado uma decisão diferente? Atticus Higginbottom, ou simplesmente Tick, é um garoto normal. Ou pelo menos era, até receber uma curiosa carta com selo de Macadâmia, Alaska, e com apenas duas iniciais – M. G. – como remetente. Nela, Tick é convocado a desvendar uma série de enigmas, na tentativa de salvar nada mais nada menos que sua realidade inteira! Será Tick corajoso o suficiente para seguir as pistas deste grande mistério? Ele conseguirá resolver os enigmas a tempo?
O Diário das Cartas Curiosas está repleto de aventura, descobertas, humor, enigmas e... perigos. Você está disposto a seguir Tick e seus amigos nessa incrível jornada através das Realidades?

domingo, 18 de novembro de 2012

Lançamentos Leya - Novembro

O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares

Sinopse:Tudo está à espera para ser descoberto em O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares, um romance inesquecível que mistura ficção e fotografia em uma experiência de leitura emocionante. Nossa história começa com uma horrível tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um bom motivo. E, de algum modo – por mais impossível que pareça – ainda podem estar vivas.






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  Elantris
Sinopse:
O príncipe Raoden, de Arelon, foi um dos tocados pela maldição que o levou a viver, ou a tentar sobreviver, em meio à loucura e maldições da cidade caída que, desde a maldição, tornara-se um cemitério para os que foram amaldiçoados. Prestes a se casar com Sarene, filha do rei de um país vizinho de Arelon – uma mulher que nem chegou a conhecer pessoalmente, mas que, mesmo com um casamento politicamente forçado, passou a conviver por meio de cartas – o príncipe é dado como morto, uma situação que parece ser irremediável, mas que precisa de explicações. E são esses mesmos esclarecimentos que Sarene procura ao chegar em Arelon e descobrir que tornara-se viúva antes mesmo de conhecer seu marido. E a partir daí começa a entender que terá que tomar conta de tudo sozinha, principalmente de um homem chamado Hrathen, um dos mais poderosos nobres, que está disposto a substituir o rei Iadon, pai de Raoden, para poder converter o país à religião Shu Dereth.  Elantris, que intercala capítulos sobre Raoden, Sarene e Hrathen, é uma obra cheia de energia e histórias fantásticas que não permite que o leitor pense em outra coisa, senão, na cidade de Elantris e suas maldições.  


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 Tom Jobim
Sinopse:
 De autoria de Luiz Roberto Oliveira e Wagner Homem – mesmo autor de Histórias de Canções de Chico Buarque e Toquinho –, a obra mergulha nas letras de um dos criadores da Bossa Nova A editora LeYa lança em novembro “Histórias de canções – Tom Jobim”, quarto volume da coleção que já esmiuçou as letras de Chico Buarque, Toquinho e Paulo César Pinheiro. Fruto da parceria do jornalista Wagner Homem e de Luiz Roberto Oliveira – músico e responsável pelo site Clube do Tom –, a obra destrincha as histórias por trás das canções de Tom Jobim: suas parcerias, suas composições e seu legado para a música popular brasileira. Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu no bairro da Tijuca, em 1927. Um filho do Rio de Janeiro que jamais deixou a cidade sair de seu coração. Poderia ter sido arquiteto, mas a paixão pelo piano mudou o rumo de sua vida e consequentemente a história da MPB. “Histórias de canções – Tom Jobim” mergulha nas histórias que marcaram e moldaram as letras das composições de Tom, narra sua trajetória e as grandes parcerias, dentre elas a que mais marcou nossa música, a com Vinicius de Moraes. A união do poeta e do gênio resultou em verdadeiros hinos da brasilidade e declarações de amor ao Rio de Janeiro que marcaram gerações. Os autores contam, por exemplo, que originalmente a canção “Garota de Ipanema” foi composta para um musical de Vinicius que se chamaria Blimp e que ao contrário do que se pode pensar a canção brasileira mais executada no mundo não enriqueceu os compositores. Para “Corcovado”, a inspiração de Tom teria sido a vista de seu apartamento, na Rua Nascimento Silva, 107. O bar Veloso, que ele preferia chamar de Tom bar, foi cenário de mais uma grande história: foi no telefone deste bar que o próprio Sinatra ligou para Tom, e devido a esta ligação que nasceu o disco que elevaria o músico em definitivo para o âmbito mundial. Grandes amores, belas mulheres, as paisagens de tirar o fôlego, a amizade e principalmente a música foram frutos para as composições de Tom Jobim – maestro, pianista, compositor, cantor, arranjador, mas, acima de tudo, brasileiro. “Da janela vê-se o Corcovado O Redentor, que lindo! Quero a vida sempre assim Com você perto de mim Até o apagar da velha chama E eu que era triste Descrente deste mundo Ao encontrar você eu conheci O que é felicidade Meu amor”  

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