quinta-feira, 16 de junho de 2011
VIDAS ABSTRATAS
As pessoas vivem pela sombra de um quadro abstrato
Onde não há cor; apenas linhas imaginárias.
Fingem enxergar o azul do céu num crepúsculo de uma tarde vazia;
Mas o que veem são rostos desgastados, mentes cansadas.
O vento sopra e leva as coisas boas da vida
Fazendo ecoar vozes inocentes! Vozes negligentes!
E ainda expressam-se levianamente
Condescendentes às suas vontades podres e hipócritas.
Enquanto suas vidas seguem,
Cores profanas inundam as labutas de suas telas.
Noites mal dormidas! Vidas não vividas!
Fingem serem o que não são e vivem
Sonhos inacabados! Flashes desgarrados!
São alienadas pela própria vontade,
Cegos pelo caminho que seguem
Circundado por plumas de espinhos venenosos
Criados pelos seus desejos pervertidos e insaciáveis.
E quando algumas dessas máscaras caem
Rapidamente a inquisição se inicia,
E mais uma vez, uma “bruxa” inocente é queimada,
À vista de todos, que com olhares céticos.
Despejam todo ódio retraído ao réu.
E voltam às suas vidas abstratas e seguem suas linhas imaginarias.
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